Confesso que voltei do Atacama com a cabeça meio confusa! Mas com uma vontade literária jamais sentida antes e até querendo ser minha própria ghost whiter rsrs. Afinal, escrevo conteudo para todo mundo menos para mim.

Quem nunca teve incertezas com relação a qual caminho seguir na vida profissional? Vivemos todo o tempo à mercê do que poderia ter sido se tivéssemos feito ou sem saber por que algo que fizemos deu errado, não é mesmo?

Sou uma empreendedora nata e, como todo empreendedor, tenho ideias novas o tempo todo, incrementadas com muito estudo e pesquisa. E vivenciar uma trip tão incrivelmente maravilhosa mexeu muito com meus pensamentos e sentidos!

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Foram 12 dias de aventuras pela mais exuberante natureza que já presenciei; 7 dias no deserto do Atacama, em São Pedro do Atacama, e, na segunda parte da viagem, fomos para o Salar do Uyuni, na Bolívia. Como vizinha do Atacama, em 45 minutos já estávamos cruzando a fronteira. Foram 4 dias e 3 noites no deserto da Bolívia, cada noite em um lugar; percorremos 600 km de extensão nesse período até chegarmos ao Salar.

 

(Lagunas Altiplânicas – Deserto do Atacama, março de 2019)

 

Os extremos da natureza em suas mais perfeitas formas mexeram muito comigo. Foi como se tivesse me alimentado de arte, porém, uma arte que não foi moldada, que já nasceu pronta e com suas formas perfeitas! E através dessa arte, principalmente a natural, é possível conhecer a história de um povo, suas origens e as mais diversificadas culturas, costumes, credos e crenças.

Sobretudo, essa viagem me conduziu para o meu centro, 
o que me possibilitou enxergar algumas respostas que já estavam lá,
mas eu não sabia!

Bem, mas este artigo não é para falar da viagem! Estou certa de que ela teve uma contribuição profunda na vontade que estou de escrever e direcionar meus caminhos profissionais ao conteúdo, como ghost writer e diversos outros caminhos a que o marketing de conteúdo pode me levar.

Entre tantos novos e promissores projetos, entre colocar empresa nova no mercado, fazer site, plano de comunicação, de mídia, de público-alvo, plano de negócio e por aí vai, ver algo tão belo me despertou os melhores sentidos e me transportou para ainda mais perto das coisas que mais gosto de fazer. E escrever conteúdo é o que faz meus olhinhos brilharem e dá aquele frio na barriga

Ghost writer, a arte de dar voz a outras pessoas

Não é tão fácil ser ghost writer, escrever para empresários, empreendedores, executivos e afins, dar vida e sentido às histórias deles. Existe uma responsabilidade muito grande nisso, sempre com prazos e com a obrigação de confirmar a veracidade das informações, checar cada fonte e dar sentido aos fatos e nunca receber os créditos dessas autorias.

Definição de “ghost writer”-  trabalha silenciosamente, recebe sua remuneração profissional e depois desaparece para sempre (daí a designação de fantasma) mantendo inviolável o segredo de sua participação naquela obra.

No entanto, é uma troca maravilhosa, porque dependo muito do conhecimento do empresário para escrever sobre certos assuntos; afinal é ele quem conhece o negócio e o mercado. Eu somente transporto para o papel, dou sentido, ordem e coloco de um jeito que fique fácil de ler e de entender.

E, se o conteúdo da história for bom, ah… aí a gente voaaaa!

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Convivo com tantos resultados positivos nesses trabalhos, que me sinto realizada, mesmo que os resultados sejam para as redes desses profissionais, e não para as minhas, pelo menos indiretamente. Afinal, foi exatamente o que me propus a fazer.

Tem uma frase de um cliente que é meu guia: “você é o que você entrega e não o que promete”. Uma frase que não precisa de explicação, pois vem pronta e traduz bem meu jeito de trabalhar.

Toda essa divagação foi para dizer que eu amo escrever conteúdo digital e que tenho me realizado como ghost writer. No ano passado, fiz um curso muito completo de marketing digital para ampliar meu universo de conhecimento e de atuação e abri uma empresa, que engloba diversos serviços desde treinamento, consultoria, marketing digital, website etc.

Com todo esse trabalho para deixar tudo funcionando, sempre me questionei sobre o que faz realmente meus olhinhos brilharem. Embora as respostas sempre estivessem comigo, precisei voltar para dentro de mim por completo para conseguir enxergá-las.

Uma viagem ao meu centro e novamente o conteúdo estava lá!

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Tanto na parte do Deserto do Atacama, quando no Salar do Uyuni, na Bolívia – esqueci de mencionar que é o maior e mais alto deserto de sal do mundo, com 10.582 quilômetros quadrados e a 3.656 metros acima do nível médio do mar – os grupos que conhecemos parecem ter sido escolhidos a dedo. Eram pessoas tão incríveis e afim de se divertir, que pude ser o melhor de mim. E sabe no que deu isso? Novas possibilidades de trabalho, novos clientes e, principalmente, novos amigos.

Estou negociando com uma empresa do Rio de Janeiro para escrever conteúdo para um dos executivos do grupo, empresa na qual trabalha uma das boas descobertas da trip do Atacama. E outra negociação é com um grande grupo de mídia em arquitetura de São Paulo, mais uma delícia de pessoa que também conheci na viagem de férias, desta vez na parte da Bolívia.

Enfim, quando fazemos algo despretensioso mas estamos com a alma limpa, sem medo de ser feliz, de se mostrar, de ser o que se é, colhemos somente as melhores coisas, recebendo o reflexo daquilo que conseguimos passar.

 A trip acabou, os amigos ficaram, inclusive tem um encontro marcado em São Paulo este “finde” com parte dos tripulantes dessa grande viagem, que estarão por aqui para relembrar um pouquinho do que nos fez tão bem.

E eu estou aqui fervilhando de ideias e vontade de escrever; claro que quando é para algum cliente o negócio sempre flui com muito mais facilidade, foi o jeito que eu aprendi a fazer e não consigo mudar.

Bora focar nos diversos caminhos que o marketing de conteúdo proporciona? Mas fica a pergunta, que o ghost writer pode fazer por você?

 

Tem uma definição de um autor desconhecido muito boa: “como todo fantasma que se preze, é um personagem discreto, não gosta de aparecer e prefere ficar no anonimato. Ninguém fica sabendo que foi ele que preparou o texto, sob sua orientação”.

Se quiser bater um papo sobre como você pode ser referência no seu campo de atuação por meio de conteúdo, conta comigo.

Porque toda história bem contada vira conteúdo 😀

Conteúdo publicado no Linkedin da Fernanda Lage 

Fernanda Lage é jornalista e relações publicas – Fundadora da Agencia Casa Cheia e da Inbox Conteúdo.